10 de dezembro de 2020

Dia Internacional dos Direitos Humanos

 

(Clicar para ler a Declaração Universal dos Direitos Humanos)

O Dia Internacional dos Direitos Humanos é celebrado anualmente a 10 de dezembro.

A data visa homenagear o empenho e dedicação de todos os cidadãos defensores dos direitos humanos e colocar um ponto final a todos os tipos de discriminação, promovendo a igualdade entre todos os cidadãos.

A celebração da data foi escolhida para honrar o dia em que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, a 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Esta declaração foi assinada por 58 estados e teve como objetivo promover a paz e a preservação da humanidade após os conflitos da 2ª Guerra Mundial que vitimaram milhões de pessoas.



                                                                Fonte:https://www.calendarr.com/portugal/dia-internacional-dos-direitos-humanos/




9 de dezembro de 2020

Dezembro - Mês da Cidadania Ativa

Ao longo do mês de dezembro, o Agrupamento de Escolas de Ansião comemora a Cidadania Ativa. O conjunto de atividades a dinamizar são articuladas em parceria com a Biblioteca Escolar, o Clube Europeu, a Rádio Bora Lá, as Escolas Embaixadoras do Parlamento Europeu e as disciplinas de Cidadania e Desenvolvimento, Geografia, Francês, Educação Visual e Educação Tecnológica.



23 de novembro de 2020

Floresta autóctone



Não há cultura sem equilíbrio. 
Não há equilíbrio sem uma vida saudável. 
Não há uma vida saudável sem livros. 
Não há livros sem árvores. 
Não há árvores sem floresta…

Por isso, entendemos que tem todo o cabimento, nesta página das Bibliotecas do Agrupamento de Escolas, sabermos um pouco mais sobre


Floresta autóctone


17 de novembro de 2020

O Planeta Limpo de Filipe Pinto



No dia 5 de novembro, a Biblioteca Escolar em parceria com o Projeto Eco Escolas e a Editora
Betweien promoveram a apresentação do projeto pedagógico “O Planeta Limpo de Filipe Pinto”.

Esta foi uma atividade interativa realizada através da plataforma Zoom e dirigida a todas as turmas do 1.º ciclo das escolas do Agrupamento de Escolas de Ansião.

Esta iniciativa, inserida no âmbito da Educação Ambiental, conta com o apoio da Associação Bandeira Azul na Europa (ABAE), no seu programa Eco-Escolas.

O músico Filipe Pinto foi vencedor do programa Ídolos em 2010 e é licenciado em Engenharia Florestal, e este é o seu mais recente projeto. É composto por quatro elementos: um livro infantil, um CD com originais, um jogo virtual e um DVD, cujas temáticas tentam sensibilizar as crianças para a proteção do ambiente nas suas várias vertentes: solos, reciclagem, água e floresta.

A apresentação decorreu de forma divertida, interativa, com jogos, adivinhas e músicas, sendo muito participada pelos alunos.
Através da apresentação da história as crianças foram até ao planeta imaginário do jovem músico Filipe Pinto e tiveram o prazer de conhecer os recantos e encantos da floresta, cruzando-se com os seus simpáticos habitantes, as mais diversas criaturas da natureza, e percebendo, na primeira voz, o impacto negativo das más ações humanas na existência e na sobrevivência de todos os seres vivos. Em conjunto com o Tobias, o Tito, a Julieta e a Micas puderam perceber o que fazer para ajudar a melhorar o Planeta e o Ambiente.

Uma forma divertida de sensibilizar para a educação ambiental.

(Clicar para ver mais imagens)


Gosto da minha Biblioteca porque..



Gosto da minha Biblioteca porque foi um desafio lançado aos alunos no Mês Internacional das Bibliotecas Escolares.

Convidaram-se a participar nesta atividade os alunos, de todas as escolas, que no ano letivo passado estavam integrados na segunda fase do Concurso Concelhio de Leitura em Voz Alta “Ler é AltaMente”, promovido pelo Agrupamento de Escolas de Ansião e a Câmara Municipal, através da Rede de Bibliotecas de Ansião (RBANS), e que devido à interrupção das atividades letivas, não se chegou a realizar.

Assim e ainda na sequência do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares (MIBE), a equipa das Bibliotecas Escolares, apresenta a atividade Gosto da minha Biblioteca porque, com a criação de dois vídeos com a opinião destes alunos sobre a sua Biblioteca.
Aqui ficam!




14 de novembro de 2020

Dia Nacional do Mar


As Bibliotecas Escolares, em parceria com os docentes do Departamento de Ciências Experimentais, do Departamento de Ciências Sociais e Humanas, do Clube Europeu e das Escolas Embaixadoras do Parlamento Europeu, promovem, de 16 a 24 de Novembro, a atividade Mar de Ciências. 
Esta tem, como finalidade, sensibilizar os alunos para a importância que o Mar tem em Portugal e como se devem utilizar de forma sustentável os recursos e serviços dos ecossistemas marinhos, estimular o gosto pela ciência, a vontade de aprofundar conhecimentos e o gosto pela observação crítica.



3 de novembro de 2020

Ler e Aprender para Melhor Ser!

 

Teve início no dia 6 de outubro o Projeto “Ler e Aprender para Melhor Ser!” dinamizado pela professora Anabela Monteiro em articulação com a Biblioteca Escolar e que se irá desenvolver ao longo do ano nas Escolas do 1.º Ciclo do Agrupamento de Escola de Ansião.
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Este projeto enquadra-se no Projeto Educativo do Agrupamento, no âmbito do Eixo 1 (Educação e Qualidade) e do eixo 2 (Educação para a Inclusão) e respetivos eixos de ação, bem como na medida 2 do Plano de Desenvolvimento Pessoal, Social e Comunitário do Agrupamento “Estimular Rumo ao Sucesso”, visa ainda desenvolver as competências consignadas no Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória, e pretende complementar o desenvolvimento do Plano Anual de Atividades do Departamento do 1.º Ciclo. 

Desenvolver competências humanas e sociais que levem à rentabilização e melhoria das aprendizagens tornando os alunos mais colaborativos, cooperantes, intervenientes, criativos, motivados, reflexivos e críticos e proporcionar um ambiente que favoreça a amizade, a integração, socialização, a partilha, a solidariedade, a honestidade, o respeito, a entreajuda, a autoestima, o lidar com as emoções e a responsabilização são os principais objetivos do projeto.

A primeira obra/história tratada foi “Os esquilos que não sabiam partilhar”, de Rachel Bright e Jim Field, cujos valores tratados foram a partilha e a amizade. Todos os alunos das diferentes escolas se mostraram interessados participando de forma entusiasmada na exploração da história e valores nela contidos. 

Foi possível também com a mesma abordar o aniversário das nossas Bibliotecas Escolares e as novas regras da sua utilização nestes tempos de pandemia com a presença das professoras bibliotecárias. 

Por fim foram convidados a pintar um marcador de livros alusivo à história e às Bibliotecas.




29 de outubro de 2020

Fernando Namora

 

15 Abril 1919 (Condeixa-a-Nova) - 31 Janeiro 1989 (Lisboa)

Fernando Namora, de nome completo Fernando Gonçalves Namora, distinguiu-se sobretudo como médico e escritor português, autor de uma extensa obra literária, das mais divulgadas e traduzidas nos anos 70 e 80.

Poeta, pintor, ficcionista, ensaísta e caricaturista, formou-se em Medicina pela Universidade de Coimbra. 

Colaborou com várias publicações periódicas, como Sol Nascente, O Diabo, Seara Nova, Mundo Literário, Presença, Altitude, Revista de Portugal, Vértice, entre outras. Autor de várias colectâneas de poesia e de uma pouco conhecida obra como artista plástico, é sobretudo como ficcionista que o nome de Fernando Namora marca a literatura portuguesa contemporânea, tendo granjeado um sucesso a nível nacional e internacional que não é alheio ao facto de essas duas vocações, a de poeta e a pintor, estarem "presentes no olhar e no dizer do ficcionista." (cf. MENDES, José Manuel - Encontros com Fernando Namora, Porto, 1979, p. 93). 

Depois da publicação de dois romances, que refletem a experiência universitária coimbrã, numa já segura articulação entre a análise psicológica e a atenção às determinantes sociais e históricas da conduta do indivíduo, a publicação da novela 

A Casa da Malta irá inscrever este autor na corrente neorrealista, opção facilitada pelo contacto com a realidade social e humana que a experiência de médico em meios rurais lhe impunha. 

Foi em 1965 que abandonou a medicina para se consagrar à literatura, tendo então aceitado o cargo de presidente do Instituto de Cultura Portuguesa, no âmbito do qual desenvolveu iniciativas de apoio aos leitorados portugueses e presidiu à publicação de uma coleção de iniciação à cultura: a "Biblioteca Breve". 



Escreveu, para além de obras de poesia e romances, contos, textos de memórias e impressões de viagem. 

Entre os títulos que publicou, destacam-se os volumes de prosa Fogo na Noite Escura (1943), Casa da Malta (1945), As Minas de S. Francisco (1946), Retalhos da Vida de Um Médico (1949 e 1963), A Noite e a Madrugada (1950), O Trigo e o Joio (1954), O Homem Disfarçado (1957), Cidade Solitária (1959), Domingo à Tarde (1961, Prémio José Lins do Rego), Os Clandestinos (1972) e Rio Triste (1982); e as obras de poesia Mar de Sargaços (1940) e Marketing (1969). 

Uma das facetas menos conhecidas do médico e escritor foi a de caricaturista. 

Trata-se de “uma versão diferente de Fernando Namora, que deu origem a cerca de 180 caricaturas académicas, alusivas aos anos letivos de 1936/37 e de 1941/42, período temporal que reflete a duração do seu próprio curso universitário. Estes trabalhos estiveram expostos ao público no museu P.O.R.O.S em Condeixa, numa iniciativa integrada nas comemorações do centenário do seu nascimento (2019), mas agora podem ser visitados no Agrupamento de Escolas de Ansião até dia 20 de novembro de 2020.

 

Adaptações ao cinema



Várias obras de Fernando Namora foram adaptadas ao cinema. Sendo talvez uma das suas obras mais conhecidas, Retalhos da Vida de um Médico, foi a primeira a ser adaptada ao cinema, por intermédio do realizador Jorge Brum do Canto (em 1962, filme selecionado para o Festival de Berlim), seguindo-se a série televisiva, da responsabilidade de Artur Ramos e Jaime Silva (1979-1980). 

O Trigo e o Joio foi adaptado para o cinema em 1965 numa longa metragem com o mesmo título com realização de Manuel Guimarães e com Eunice Muñoz e Igrejas Caeiro, entre outros. Do mesmo realizador, para televisão e em 1969, tem-se o documentário Fernando Namora. 

Domingo à Tarde (selecionado para o Festival de Veneza), foi realizado por António de Macedo em 1965 e contou com atores como Isabel de Castro, Ruy de Carvalho e Isabel Ruth

Em 1975, surge Fernando Namora – Vida e Obra realizado por Sérgio Ferreira

A Noite e a Madrugada, de 1985, deve a sua realização a Artur Ramos. Resposta a Matilde, de 1986, foi adaptado a televisão por Dinis Machado e Artur Ramos, com a participação de Raúl Solnado e Rogério Paulo. Em 1990, regista-se O Rapaz do Tambor, curta metragem de Vítor Silva.

Prémios e honras

·         Prémio Ricardo Malheiros (1953)

·         Medalha de Ouro da "Societé d'Encouragement au Progrés" (1979)

·         Grande-Oficial da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico (3 de Setembro de 1979)[8]

·         Prémio D. Dinis (1982)

·         Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (26 de Maio de 1988)[8]

·         Grã-Cruz da Ordem da Liberdade (29 de Agosto de 2019, a título póstumo)[8]

 

Casa Museu Fernando Namora, em Condeixa


Casa  onde nasceu Fernando Namora






É possível visitar a casa onde Fernando Namora nasceu, e onde os seus pais abriram um pequeno estabelecimento comercial, situada no centro da vila de Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra.






"O homem nasceu para a felicidade e todo o mal provém não da privação mas do supérfluo, e enfim, não há grandeza onde não haja verdade e desapego pelo efémero." - Fernando Namora

12 de outubro de 2020

Mês Internacional das Bibliotecas Escolares

 



O tema do MIBE 2020, “Descobrir caminhos para a saúde e o bem-estar com a biblioteca escolar, baseia-se no Objetivo do Desenvolvimento Sustentável número 3 da Agenda 2030 da ONU: Saúde de qualidade. Questão central na atualidade, o tema leva-nos a refletir sobre a relação entre o conhecimento e a construção de uma visão holística do ser humano no mundo. A biblioteca escolar, assumindo a missão de servir a comunidade, é convidada a celebrar neste mês os caminhos que vai descobrindo para ajudar a promover a saúde e o bem-estar ocupacional, emocional, físico, espiritual, intelectual e social das crianças e jovens." (https://www.rbe.mec.pt/np4/2614.html )

Conscientes de que as bibliotecas escolares desempenham um papel muito importante nas escolas e são um veículo de transmissão de conhecimento, não apenas através dos livros, mas também das atividades que aqui se desenvolvem, as equipas das bibliotecas do nosso Agrupamento criaram um conjunto de atividades, que decorrerão em todas as bibliotecas, ao longo do mês, e que visam promover a sua visibilidade conforme cartaz que se disponibiliza.

 

5 de outubro de 2020

5 de outubro - Implantação da República

 Na escola, finalmente!

Entretanto, demos início às nossas atividades de Biblioteca, este ano um pouco mais terde do que o habitual. devico à situação que vivemos, em termos de saúde pública.

Esperamos conseguir, com a dinamização deste espaço, proporcionar-te momentos agradáveis, à semelhança do que aconteceu no ano passado.


Regressámos... 

Voltámos a encontrar-nos, embora com alguma ansiedade, mas confiantes... 

Voltámos a ver-nos olhos nos olhos (apesar da máscara os olhos é que falam!) 

Voltaremos a fazer atividades e a propor novos desafios, ainda que com novas regras e adaptadas à nova realidade. Estamos aqui para vós! Juntos a caminhada é menos difícil. Que neste ano letivo os sonhos se concretizem!

 

VIVA A REPÚBLICA PORTUGUESA!

Implantação da República Portuguesa foi o resultado de uma revolução organizada pelo Partido Republicano Português, iniciada no dia 2 de outubro e vitoriosa na madrugada do dia 5 de outubro de 1910, que destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.

subjugação do país aos interesses coloniais britânicos, os gastos da família real, o poder da igreja, a instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois partidos no poder (o Partido Progressista e o Partido Regenerador), a ditadura de João Franco, a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade — tudo contribuiu para um inexorável processo de erosão da monarquia portuguesa do qual os defensores da república, particularmente o Partido Republicano, souberam tirar o melhor proveito. Por contraponto, o partido republicano apresentava-se como o único que tinha um programa capaz de devolver ao país o prestígio perdido e colocar Portugal na senda do progresso.

Após a relutância do exército em combater os cerca de dois mil soldados e marinheiros revoltosos entre 3 e 4 de outubro de 1910, a República foi proclamada às 9 horas da manhã do dia seguinte da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa. Após a revolução, um governo provisório chefiado por Teófilo Braga dirigiu os destinos do país até à aprovação da Constituição de 1911 que deu início à Primeira República. Entre outras mudanças, com a implantação da República, foram substituídos os símbolos nacionais: o hino nacional, a bandeira e a moeda

Fonte: Wikipédia



Procura mais informação sobre a Implantação da República aqui.






23 de junho de 2020

Poemas "desconfinados"-7ºF

Eis aqui os trabalhos realizados pelos alunos do 7ºF, no âmbito do estudo do Texto Poético (Unidade 3 "Nas esferas da poesia"). Em tempo de pandemia, poemas "desconfinados" em audio e vídeo.

Clicar para ver e ouvir


19 de junho de 2020

Escrita criativa


Atividade de escrita criativa – 9.º Ano, turmas A e D

Durante o segundo período do corrente ano letivo, os alunos destas turmas, em grupo, elaboraram um conto com o objetivo de participar no prémio supracitado da Associação Portuguesa de Ética e Filosofia Prática e, ao mesmo tempo, incentivar a criatividade e o gosto pela escrita. Já em E@D, os alunos passaram os contos em word, enviaram à professora e dos sete contos concluídos, cumprindo todos os requisitos do regulamento, foram enviados três a concurso: “Esperança” (9º A: Bárbara Ferreira, Francisca Silva, Maria Cotrim, Nuno Rodrigues e Tatiana Sá); “Era uma vez” (9º D: Daniela Rosa, Inês Simões, Micaela Santos e Teresa Tomás) e “O MISTÉRIO DAS RUAS DE NOVA IORQUE”, da autoria das alunas do 9º D, Diana Ferrete, Iara Manso e Viviana Rodrigues que mereceu o mérito de publicação juntamente com o conto vencedor e os dois contos com menção de honra. 

Todos os contos elaborados no âmbito desta atividade estão disponíveis no site da Biblioteca Escolar e foi articulada uma atividade de ilustração (capa) com os docentes de Educação Visual das duas turmas, o professor Carlos Almeia e a professora Ana Barrelas.


Clica no cartaz para veres os trabalhos dos alunos

15 de junho de 2020

Poemas e Afetos Desconfinados

7º F

Num tempo de confinamento, em que a demonstração física do afeto nos foi desaconselhada, restam as palavras para exprimir o amor, a amizade, a saudade e o desejo de voltar a abraçar.
Foi este o desafio lançado aos alunos do 7ºF, em meados de maio, após a exploração, em aulas síncronas, dos poemas "Urgentemente", de Eugénio de Andrade, e "Não posso adiar o amor", de António Ramos Rosa. 
Hoje, mais do que nunca, as palavras são libertadoras e ajudam-nos a desconfinar as angústias do coração...
Clica na imagem para veres o vídeo

10 de junho de 2020

Ler Doce Lar

Participação dos Embaixadores da Leitura do Agrupamento de Escolas de Ansião

Ana Carolina Rodrigues
Beatriz Abreu
José Carrasqueira
Leonor Rosa
Marta Feio
Ricardo Pires


Não podíamos deixar de dar destaque a este acontecimento  no nosso blogue - espaço de divulgação de atividades que envolvem os nossos alunos. 
Aproveitamos, orgulhosamente, para aqui deixarmos o nosso abraço sentido de parabéns a quem nos representa com tanto brilho!


9 de junho de 2020

Dia de Portugal




Estamos no ano 2020, a assinalar o feriado de 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, assim designado desde 1978, e que amanhã se celebra. 

A primeira referência que aparece relativa ao carácter festivo deste dia, data de 1880 “Dia de Festa Nacional e de Grande Gala” num decreto real de D. Luís para comemorar os 300 anos, da hipotética data da morte de Luís de Camões, em 10 de junho de 1580. 

Durante o Estado Novo (antes da revolução dos cravos), o feriado de 10 de junho era designado “Dia de Camões, de Portugal e da Raça”. A raça, claro está, é a lusitana, isto é, a de todos os portugueses, cuja valentia e feitos Camões cantou na sua epopeia “Os Lusíadas”. 

E quem foi o poeta Luís de Camões? 

Pensa-se que Luís Vaz de Camões nasceu ou em Lisboa ou em Coimbra entre 1524 e 1525. Não tinha muito dinheiro e, por isso, viveu com um tio em Coimbra, onde estudou Humanidades: a nossa Língua, Literatura e História. 
Em 1549 partiu para Ceuta em busca de aventura e juntou-se ao exército na luta contra os Mouros! 
Sabias que foi durante uma grande batalha que perdeu o seu olho direito? É por isso que o vemos retratado com uma pala, como os piratas! 

Pensa-se que morreu a 10 de Junho de 1580 e deixou publicada a sua obra, com grande reconhecimento nos dias de hoje para a nossa História e cultura, “Os Lusíadas”, um livro que canta os feitos dos portugueses, dedicado ao Rei D. Sebastião, que desapareceu na Batalha de Alcácer Quibir.


8 de junho de 2020

Dia Mundial dos Oceanos




No Dia Mundial dos Oceanos que se assinala, esta segunda-feira, o secretário-geral das Nações Unidas apela aos governos para que se comprometam com a conservação do mar.

“Enquanto trabalhamos para acabar com a pandemia e melhorar a reconstrução global temos uma oportunidade única nesta geração de corrigir a nossa relação com o mundo natural, incluindo mares e oceanos. Hoje, o nível do mar está a subir devido às mudanças climáticas que ameaçam vidas e meios de subsistência em cidades costeiras e comunidades em todo o mundo”, começa por dizer Guterres na mensagem. “Os oceanos estão a tornar-se mais ácidos, colocando em risco a biodiversidade marinha e as cadeias alimentares essenciais, além disso, a poluição do plástico está em todo o lado. Apelo aos governos e a todos os interessados que se comprometam com a conservação e a sustentabilidade dos oceanos, através da inovação e da ciência.”

Clica  aqui para veres e ouvires o apelo feito pelo Secretário Geral das Nações Unidas, António Guterres.

5 de junho de 2020

Dia Mundial do Ambiente


Como surgiu o Dia Mundial do Meio Ambiente?

Celebra-se hoje, 5 de Junho o Dia Mundial do Meio Ambiente
Este dia foi riado com o objetivo de sensibilizar os países e a população mundial, a implementar práticas que ajudem a preservar o nosso meio ambiente. 
O dia 5 de junho foi escolhido para festejar a data, pois marca o dia em que teve início a 1ª Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, que se realizou em 1972, em Estocolmo, na Suécia. Nela foram estabelecidos os princípios para orientar a política ambiental em todo o planeta.
“Defender e melhorar o meio ambiente para as atuais e futuras gerações tornou-se uma meta fundamental para a humanidade.” (Trecho da Declaração da Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente (Estocolmo, 1972))

Este ano, as celebrações vão focar-se no papel crucial da biodiversidade e o país escolhido pela ONU, para albergar as comemorações, é a Colômbia.
Com um milhão de espécies de plantas e de animais em perigo de extinção em todo o mundo, nunca houve momento mais importante para nos dedicarmos à proteção da biodiversidade, salientou na COP25 (Conferência das Partes) da Convenção da ONU para as Alterações Climáticas em Madrid, a 11 de Dezembro de 2019, Ricardo Lozano, ministro colombiano do Ambiente.
Além disso, é também este ano que se celebra o início da Década das Nações Unidas para o Restauro dos Ecossistemas (2021-2030), uma iniciativa para ampliar a recuperação dos ecossistemas degradados e destruídos, como parte do combate à crise climática.
Este ano, por conta das medidas de distanciamento social, a data será celebrada de maneira diferente em todo planeta. Associando-se às celebrações, a Biblioteca Escolar divulga o Padlet que preparou a pensar no nosso Planeta!

Feito com Padlet

1 de junho de 2020

Dia Mundial da Criança



A pensar em todas as crianças, o Grupo Concelhio das Bibliotecas de Ansião fez um pequeno vídeo que aqui te deixamos, para assinalar o Dia da Criança.




O Dia Mundial das Crianças não é comemorado no mesmo dia em todos os países. A ONU (Organização das Nações Unidas) definiu-o a 20 de novembro, mas existem países que, como Portugal, comemoram a 1 de junho e outros, como o Brasil, a 12 de outubro.
Tudo remonta a 1945, depois da 2º Guerra Mundial. Na altura, as crianças viviam em condições horríveis: não havia comida, a maioria da Europa estava em crise, sofriam-se os efeitos da guerra, etc.

As crianças eram exploradas: trabalhavam desde novas porque os pais não tinham dinheiro e a maioria das crianças da Europa não sabia ler nem escrever!

A ONU que foi criada após o final da II Guerra Mundial para substituir a Sociedade das Nações e com o objetivo principal de manter a paz no mundo.

Esta organização foi ampliando o seu raio de alcance criando, em 1946, a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância). O grande problema das crianças era o facto de os governantes dos países não estarem minimamente preocupados com os seus direitos. 
Anos mais tarde, em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres sugeriu à ONU a criação de um dia dedicado às crianças de todo o mundo.
Apesar destes direitos terem sido comemorados desde 1950, em Portugal, só em 1959, é que os mesmos foram aplicados na lei Portuguesa. Além disso, existem ainda muitos países, como os países Africanos onde as crianças vivem muito mal e com muitas necessidades por isso devemos continuar a apoiar o defendido na Declaração dos Direitos das Crianças.





 

28 de maio de 2020

Pedro Alecrim





Pedro Alecrim

"Este livro conta-nos a história de um rapaz chamado Pedro Alecrim e a sua vida escolar, no campo, com a família e colegas.

Pedro Alecrim era um rapaz novo que vivia no monte juntamente com os seus pais e irmãos. Habitava numa casa em que o trabalho de lavoura era a fonte de sustento.

Todos os dias partia para a escola e as vezes, questionava-se sobre a aprendizagem de determinadas matérias que o confundiam, e como ia aguentar o peso de tantos livros. Pedro não era bom aluno, mas esforçava-se nas aulas. Quando este jovem regressava a casa ia tratar do gado, apanhava a erva e distribuía-a na manjedoira dos animais e ia buscar as cabras aos campos.
O seu melhor amigo chamava-se Nicolau e juntos faziam a caminhada de casa para a escola e da escola para casa, e ate chegarem a Pragal, que era a aldeia ondem viviam, tinham de andar um bom pedaço por entre campos e montes. Um dia decidiram que iriam ficar ricos e fizeram uma sociedade: iam apanhar agriões junto a uma ribeira e depois vendiam-nos numa loja..."



Queres saber mais das aventuras e desventuras de Pedro Alecrim, sua família e amigos? Clica na imagem e podes ler a obra (com algumas supressões). E acredita que vale a pena ler esta obra de António Mota, que integra o Plano nacional de Leitura e faz pare do leque de obras indicadas para leitura orientada no 6º ano de escolaridade.



28 maio - DIA MUNDIAL DO BRINCAR


O Menino Grande

Também eu, também eu,
joguei às escondidas, fiz baloiços,
tive bolas, berlindes, papagaios,
automóveis de corda, cavalinhos...

Depois cresci,
tornei-me do tamanho que hoje tenho;
os brinquedos perdi-os, os meus bibes
deixaram de servir-me.
Mas nem tudo se foi:
ficou-me,
dos tempos de menino
esta alegria ingénua
perante as coisas novas
e esta vontade de brincar.

Vida!
não me venhas roubar o meu tesoiro:
não te importes que eu ria,
que eu salte como dantes.
E se riscar os muros
ou quebrar algum vidro
ralha, ralha comigo, mas de manso...

(Eu tinha um bibe azul...
Tinha berlindes,
tinha bolas, cavalos, papagaios...

A minha Mãe ralhava assim como quem beija...
E quantas vezes eu, só pra ouvi-la ralhar,
parti os vidros da janela
e desenhei bonecos na parede...)

Vida!, ralha também,
ralha, se eu te fizer maldades, mas de manso,
como se fosse ainda a minha Mãe...                                         

Sebastião da Gama (1924-1952)

25 de maio de 2020

Morreu Maria Velho da Costa



Maria Velho da Costa nasceu a 26 de junho de 1938 em Lisboa, filha natural legitimada pelo subsequente casamento de seus pais, Afonso Jaime de Bivar Moreira de Brito Velho da Costa e sua segunda mulher Julieta Vaz Monteiro da Assunção.

Licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi professora no ensino secundário e presidente da Associação Portuguesa de Escritores. Tem o Curso de Grupo-Análise da Sociedade Portuguesa de Neurologia e Psiquiatria. Foi membro da Direcção e Presidente da Associação Portuguesa de Escritores, de 1973 a 1978. Foi leitora do Departamento de Português e Brasileiro do King's College - Universidade de Londres, entre 1980 e 1987.

Foi incumbida pelo Estado Português de funções de carácter cultural: foi Adjunta do Secretário de Estado da Cultura em 1979 e Adida Cultural em Cabo Verde de 1988 a 1990.[ Adicionalmente, desempenhou funções na Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses e trabalhou ainda no Instituto Camões.

Teve, desde 1975, colaboração regular em argumentos cinematográficos, nomeadamente em películas de João César Monteiro, Margarida Gil e Alberto Seixas Santos.

Consagrada, já em 1969, com o romance Maina Mendes, tornou-se mais conhecida depois da polémica em torno das Novas Cartas Portuguesas (1972), obra em que se manifesta uma aberta oposição aos valores femininos tradicionais. Esta publicação claramente antifascista e altamente provocatória para o regime, levou as suas três autoras a tribunal, tendo o 25 de Abril interrompido as sanções a que estavam sujeitas as denominadas Três Marias: Maria Velho da Costa, Maria Teresa Horta e Maria Isabel Barreno.

Às teses de reivindicação feminina já enunciadas em Novas Cartas Portuguesas, acrescenta-se, na sua obra, um inconformismo quanto aos cânones narrativos. Inconformismo esse que se pode verificar também na sua obra de ensaio.

Em 2002 recebeu o Prémio Camões.

Fonte: Wikipédia

22 de maio de 2020

Dia do Autor Português


DIA DO AUTOR PORTUGUÊS

Homenagear os autores nacionais é o objetivo do Dia do Autor Português, que se assinala hoje. E é a missão permanente da Imprensa Nacional.
Instituído em 1982 pelo maestro Nóbrega e Sousa, o Dia do Autor Português é comemorado no dia 22 de maio e pretende homenagear os autores portugueses nas mais diversas áreas artísticas como a pintura, a literatura, a poesia, a música ou o cinema, que têm contribuído para o enriquecimento da cultura portuguesa com as suas criações e distinguir aqueles que se destacaram na defesa e promoção dos direitos de autor.
Podes saber mais sobre este efeméride clicando AQUI.

Fonte: http://prelo.incm.pt/2018/05/22-de-maio-dia-do-autor-portugues.html


20 de maio de 2020

Dia da espiga

Dia da Espiga – A sua origem, história e significados


Créditos da imagem: CMA
A Festa da Ascenção, ou Quinta-Feira da Ascenção, é uma data marcadamente católica, e por isso é feriado municipal em muitos concelhos, entre os quais o concelho de Ansião. É um feriado móvel, que este ano se celebra amanhã. 

No entanto, em simultâneo com ela, e provavelmente com maior adesão, celebra-se Dia da Espiga, ou Quinta Feira da Espiga.



A Origem da Tradição

Os rituais pagãos, com especial enfoque nas culturas célticas e romanas, de celebração das primeiras colheitas, e pedido pela qualidade e quantidade destas, remontam à antiguidade. 
Costumavam-se observar pelo meio da Primavera, mais ou menos no atual Maio, e sempre tiveram grande implementação Popular. 
Com a chegada do Cristianismo, e tendo em conta as datas das celebrações da Páscoa, acabou por, em Portugal,  se colar à Festa da Ascenção, celebrada 39 dias depois da Páscoa, até porque era um Feriado oficial em Portugal.

O grande símbolo do Dia da Espiga é o Ramo da Espiga. Tradicionalmente este é colocado em casa, atrás da porta principal, e fica lá todo o ano,  até ser substituído no ano seguinte por um novo ramo.

É tido no seu todo como um símbolo de prosperidade, e ao mesmo de sorte.

Consigo acarreta também algumas tradições, como a de em dias de trovoada atirar um pouco da espiga para a lareira como protecção contra os raios.
No Dia da Espiga as pessoas iam pelos prados em busca dos vários constituintes do Ramo da Espiga. Sabes quais são e o que significam? Vamos ver:

As espigas- podem ser de trigo, centeio, aveia, ou qualquer outro cereal. As espigas devem ser sempre em número ímpar, e são a parte mais importante do ramo. Representam o pão, como a base do sustento da família, e a fecundidade.

A papoila- com a sua cor vibrante e quente a Papoila significa neste ramo o amor, e a vida.
Sendo a parte mais garrida do ramo acaba por ser também aquele que mais se decai com o ano a passar, ao escurecer e secar.

O malmequer- Simboliza no ramo a riqueza, e os bens terrenos. Isto pelo seu branco simbolizar a Prata, e ao mesmo tempo o amarelo simbolizar o Ouro.

A oliveira - acaba por ter um duplo significado, uma vez que, ao mesmo tempo que significa a Paz, simboliza igualmente a Luz. 

O alecrim -é uma presença constante pelo mediterrâneo. Com o seu cheiro forte e duradouro, e sendo uma planta que resiste a quase tudo, simboliza no ramo a força e a resistência.
Ao contrário da Papoila, avançando no tempo o seu cheiro vai-se aguentando, e a sua presença torna-se cada vez mais notada no ramo.

A videira - A representação do vinho, tão importante para a nossa cultura e tradição, no Ramo da Espiga, vem naturalmente da Videira.
Naturalmente também a associação à alegria também tão ligada ao Vinho na nossa cultura passa também por esta planta.


...e porque amanhã é Feriado Municipal, aqui fica o convite da Câmara Municipal de Ansião para que nos juntemos, de uma forma original, em tempos de pandemia, nas celebrações deste dia.