Estamos no ano 2020, a assinalar o feriado de 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, assim designado desde 1978, e que amanhã se celebra.
A primeira referência que aparece relativa ao carácter festivo deste dia, data de 1880 “Dia de Festa Nacional e de Grande Gala” num decreto real de D. Luís para comemorar os 300 anos, da hipotética data da morte de Luís de Camões, em 10 de junho de 1580.
Durante o Estado Novo (antes da revolução dos cravos), o feriado de 10 de junho era designado “Dia de Camões, de Portugal e da Raça”. A raça, claro está, é a lusitana, isto é, a de todos os portugueses, cuja valentia e feitos Camões cantou na sua epopeia “Os Lusíadas”.
E quem foi o poeta Luís de Camões?
Pensa-se que Luís Vaz de Camões nasceu ou em Lisboa ou em Coimbra entre 1524 e 1525. Não tinha muito dinheiro e, por isso, viveu com um tio em Coimbra, onde estudou Humanidades: a nossa Língua, Literatura e História.
Em 1549 partiu para Ceuta em busca de aventura e juntou-se ao exército na luta contra os Mouros!
Sabias que foi durante uma grande batalha que perdeu o seu olho direito? É por isso que o vemos retratado com uma pala, como os piratas!
Pensa-se que morreu a 10 de Junho de 1580 e deixou publicada a sua obra, com grande reconhecimento nos dias de hoje para a nossa História e cultura, “Os Lusíadas”, um livro que canta os feitos dos portugueses, dedicado ao Rei D. Sebastião, que desapareceu na Batalha de Alcácer Quibir.
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