Reza a lenda que...
Nos tempos do Imperador Romano Cláudio II, este terá proibido o casamento, como forma de angariar soldados voluntários para as guerras que então se travavam.
Os rapazes e raparigas “casadoiros” viam assim os seus sentimentos reprimidos e o seu futuro comprometido, não podendo, por causa desta lei que achavam injusta e que tanto sofrimento lhes causava, constituir a família que tanto desejavam.
A mesma opinião tinha um certo sacerdote, de nome Valentim, que, optando por valorizar o amor, teria violado a lei de Cláudio II, continuando a celebrar casamentos em sigilo absoluto.
Uma noite, durante um desses casamentos secretos, ouviram-se passos. O par que no momento estava a casar conseguiu escapar, mas o sacerdote Valentim foi capturado, condenado à morte e encerrado numa prisão, onde aguardaria que chegasse o dia da sua execução.
Durante o seu cativeiro, conta-se que muitos jovens que o admiravam pela sua coragem e pela luta que travara, passando pelas janelas da prisão, atiravam flores e mensagens onde diziam acreditar também no poder do amor.
Entre os jovens que o admiravam, encontrava-se a filha do seu carcereiro. O pai consentiu que ela o visitasse na sua cela e aí ficavam horas e horas a conversar.
No dia da sua execução, Valentim deixou uma mensagem à sua amiga (por quem dizem que se apaixonou), agradecendo a sua amizade e lealdade.
Ao que parece, essa mensagem foi o início do costume de trocar mensagens de amor no dia de S. Valentim, celebrado no dia da sua morte, a 14 de Fevereiro do ano de 269.
in Wikipédia, adaptado)
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