27 de abril de 2020

BE@qui

À distância de um clique, o mundo dos livros ao teu alcance!
Deixa-te tentar por esta aventura...



Como aceder? Segue as instruções:


25 de abril de 2020

25 de Abril- Dia da Liberdade




Foram 48 anos de obscurantismo e sofrimento.
Foram muitas lutas travadas por homens e mulheres de muita coragem, para libertarem um povo triste e amordaçado.
Era a tristeza.
E depois, foi aquela gloriosa manhã de Abril, em que a noite deu lugar ao dia mais brilhante e desejado por todos os portugueses.
Foi um cravo na ponta de uma espingarda. Foram os soldados. Foi... 

A REVOLUÇÃO E A CONQUISTA DA LIBERDADE

Ver vídeo-25 de Abril

A Revolução de 25 de Abril de 1974, desencadeada pelo Movimento das Forças Armadas, (MFA), constituiu um dos marcos fundamentais da história contemporânea de Portugal. Graças ao “25 de Abril”, restabeleceram-se as liberdades individuais e a democracia, terminou a guerra colonial e reconheceu-se a independência das colónias. Ao derrubar o regime ditatorial iniciado em 1926, com a Ditadura Militar, a Revolução devolveu aos portugueses o direito de traçarem livremente o seu destino colectivo. Milhões de pessoas, nas ruas e praças de todo o país, demonstraram nas ruas, em 1 de maio de 1974, a sua alegria pela reconquista da liberdade.

Porém, os tempos que se seguiram ao 25 de Abril, foram muito agitados. O MFA acabaria por se dividir em várias fações, refletindo a diversidade política e ideológica da própria sociedade. Só depois de 25 de novembro de 1975, a agitação revolucionária daria lugar à institucionalização do regime democrático, reforçado pela aprovação da Constituição de 1976.

Descolonizar, democratizar e desenvolver eram os objetivos fundamentais dos revolucionários do 25 de Abril. Desenvolver, acabaria por ser o objetivo mais difícil de atingir. De qualquer modo, foi a Revolução que criou as condições fundamentais para o desenvolvimento económico, social e cultural da sociedade portuguesa.
Ver vídeo (Salgueiro Maia)



Em 24 de abril de 1974, Salgueiro Maia era capitão na Escola Prática da Cavalaria de Santarém. 
Na madrugada do dia 25 de abril de 1974, forças militares em vários pontos do país aguardavam a palavra de ordem para o desencadear das operações. 

A senha da partida foi transmitida pelo Rádio Clube Português: às 22 horas e 55 minutos do dia 24, com a canção “E Depois do Adeus”, seguindo-se a canção “Grândola, Vila Morena”, de Zeca Afonso, transmitida no programa “Limite”, da Rádio Renascença às 0 horas e 25 minutos do dia 25 de Abril.

Entre as 00h30 e as 03h30 surgem as primeiras operações militares levadas a cabo pelo MFA (Movimento das Forças Armadas). Vários pontos da capital são ocupados ao mesmo tempo: Rádio Clube Português, Comando da Região Militar de Lisboa, Radiotelevisão Portuguesa, Aeroporto de Lisboa, Emissora Nacional e Rádio Marconi.

Salgueiro Maia comandava uma coluna de carros blindados da Escola Prática da Cavalaria de Santarém e, após o sinal, dirigiu-se a Lisboa, à Praça do Comércio/Terreiro do Paço. Ali, procurou negociar a rendição das tropas enviadas pelo governo, mas, por volta das 10h00, o comandante fiel ao governo deu ordem de fogo. Salgueiro Maia colocou-se diante das armas, enfrentando a ordem. Ninguém disparou e uma parte dos soldados passou-se para o lado do MFA. 

De seguida, Salgueiro Maia dirigiu-se para o quartel da GNR, no Largo do Carmo, onde se refugiara o Presidente do Conselho, Marcelo Caetano. O cerco ao quartel durou horas e, na rua, a multidão apoiava a revolta. Marcelo Caetano acabou por se render, tendo sido apoiado a fugir para o Brasil. 

O povo, na rua, festejava e ofereceu cravos vermelhos às tropas. A revolta ficou conhecida como a “Revolução dos Cravos”. Portugal recuperava, assim, a sua liberdade perdida com o golpe militar de 1926…

(Consulta mais informação nos vídeos abaixo, clicando nos cravos)


vídeo 1
Vídeo 2
Vídeo





23 de abril de 2020

Dia Mundial do Livro

Um livro no coração. Todos somos Livros


Para assinalar o prazer da leitura e o respeito pelos livros e pelos seus autores, a UNESCO instituiu, a partir de 1996, o dia 23 de abril como Dia Mundial do Livro. 

Esta data foi escolhida em homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare, Cervantes e Garcilaso de la Veja, falecidos precisamente em abril, e está também associada à tradição catalã, segundo a qual, neste dia, os homens oferecem às senhoras uma rosa vermelha de S. Jorge e recebem em troca um livro, testemunho das aventuras do heróico cavaleiro.

E porque, em tempos de isolamento social, os livros e a leitura podem ser uma excelente companhia, pelas viagens que nos proporcionam, deixamos-te dois desafios:

- a história “A VELHA E O GARRAFÃO”, contada por António Mota:
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- e um blogue para quem gosta de ler, mas ainda não descobriu…


Clica na imagem para visitares este blogue



E a propósito de livros e leituras, publicamos hoje um acróstico elaborado pela Maria Dias, do7ºF:


Mas há mais....

A Biblioteca Escolar, na impossibilidade de manter nesta época de pandemia, devido à Covid 19, as suas portas abertas e os seus recursos físicos disponíveis e em livre acesso, a todos os alunos do nosso Agrupamento, criou na Plataforma Google Classroom, a BE@qui




À distância de um clique, a comunidade escolar poderá assim encontrar alguns livros, em formato digital, materiais de apoio ao desenvolvimento do currículo e indicações de recursos e sites que permitam complementar, da melhor forma, o Ensino à Distância que estamos a viver neste 3.º período escolar.

E nestes tempos de isolamento social, nada melhor que viajar e conhecer novas gentes e lugares através dos nossos amigos – OS LIVROS.

Boas leituras!!


22 de abril de 2020

Dia da Terra



Hoje, 22 de abril, celebra-se o 50º aniversário do Dia da Terra - meio século a alertar para os cuidados a ter com a casa de todos nós! - e a situação em que vivemos presentemente também nos recorda a imprescindibilidade de vivermos em harmonia com a Terra!

Na impossibilidade de estarmos fisicamente juntos e a desenvolver as ações já habituais, o Clube Europeu sugere que este seja um dia (ou uma semana!) de reflexão mas também de ação! Assim, partilhamos alguns links sobre o Dia da Terra e o Dia da Sobrecarga da Terra que vos darão, certamente, muita informação sobre o assunto e sobre comportamentos a adotar. 
Queremos acreditar que este seja um pequeno contributo para a necessária mudança de hábitos, com estilos de vida mais sustentáveis - recomeçar para o bem de toda a Humanidade!


16 de abril de 2020

Morreu Luís Sepúlveda

Clica na imagem para conheceres mais sobre Luís Sepúlveda

As nossas portas continuam fechadas, e hoje, também os nossos corações se fecham um pouco mais, com a notícia da morte de Luís Sepúlveda, "o escritor do exílio e das fábulas mágicas"


"Nascido em 1949, numa pequena vila chamada Ovalle, no Chile, Sepúlveda envolveu-se na política muito novo, ainda na faculdade. Antes, veio o teatro, ou a produção teatral, na Universidade Nacional do Chile. Um género que iria marcar muito da sua vida antes de se tornar um autor mundialmente famoso. 
Luis Sepúlveda foi internado em Gijón, nas Astúrias, no final de fevereiro, depois de ter sido diagnosticado com Covid-19, dias após ter estado em Portugal, para participar no festival literário Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim.
Sepúlveda foi,  em primeiro lugar, fruto de uma época que só poderia convertê-lo num contador de histórias. A ditadura de Augusto Pinochet, a guerra do Vietname, a descolonização em África, a revolução cubana, o maio de 68 antes do maio de 68 francês. E a Guerra Fria, que foi useira e vezeira da América Latina. De criança à vida adulta, o escritor chileno esteve sempre um pouco por dentro das convulsões sociais da segunda metade do século XX.
Luís Sepúlveda, um dos nomes maiores da literatura latino-americana, morreu, aos 70 anos, vítima de infeção pelo novo coronavírus. Deixa uma vasta obra literária, um autêntico “exercício de memória”, onde a fábula, melhor género para conhecer o ser humano “à distância”, como dizia, se convertia num pretexto para se debruçar sobre as personagens que foi conhecendo ao longo da vida." (texto com adaptações)
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12 de abril de 2020

A Vida Mágica da Sementinha


As Bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Ansião continuam a oferecer-te o contacto com os livros e os autores, mesmo estando o nosso espaço físico fechado. 

António Alves Redol nascido em Vila Franca de Xira em 29 de dezembro de 1911 e faleceu em Lisboa, em 29 de novembro de 1969, foi considerado um dos expoentes máximos do Neorrelismo português.
Clica na imagem para leres a biografia do autor
Filho de um comerciante de pequeno porte, na infância sonhava tornar-se médico, mas,influenciado pelo seu avô e dada a admiração que foi nutrindo pelos jornalistas e escritores, passou a aspirar uma vida dedicada às letras. 
Por volta dos 14 anos começou a enviar as suas prosas para os jornais.
Com cerca de dezasseis anos viajou para Angola, onde passou algum tempo, em contacto com a população local. 
Quando regressa a Portugal, Começa a conviver com intelectuais de esquerda, contrapondo-se, veemente, à conjuntura política da época.

Escreveu várias obras enquadradas nas categorias de romance, teatro, contos e literatura infanti, entre as quais se destacam Gaibéus, Forja, Nasci com Passaporte de Turista e a Vida mágica da Sementinha
Hoje deixamos a obra A Vida Mágica da Sementinha, uma obra que faz parte do Plano Nacional de Leitura e que retrata a vida rural de uma forma maravilhosa.


Fonte: https://issuu.com/bibliotecacarloscecio/docs/a_vida_m_gica_da_sementinha
(Texto com supressões)



7 de abril de 2020

A Nuvem Triste


E histórias contadas? É tão bom ouvir uma boa história bem contada!
É este o caso. A história chama-se A Nuvem Triste e é contada pela Rita Miguel, que já colaborou connosco noutras atividades da Biblioteca.

Se gostas de ouvir histórias, aproveitem esta!


O diário de Anne Frank


Não é fácil viver em quarentena, estar em isolamento social. No nosso caso, por causa de um vírus. No caso de Anne Frank, também ela isolada, escondida, pelo simples facto de ser judia.

Anne Frank (1929-1945) foi uma jovem judia vítima do nazismo. Morreu no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha, deixando escrito um diário, que foi publicado por seu pai, sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz (Polônia), intitulado "O Diário de Anne Frank". 

No dia 9 de julho de 1942, para não ser presa, a família de Anne Frank  mudou-se para um esconderijo, localizado na Prinsengrecht, 263, com mais quatro judeus, nos fundos da fábrica onde Otto Frank trabalhava. A família permaneceu ali até 04 de agosto de 1944. 

Anne Frank relatou em seu diário os conflitos de uma adolescente e a tensão de se viver escondida, sobrevivendo com a comida armazenada, a ajuda recebida de amigos, o sofrimento da guerra, os bombardeios que aterrorizavam a família, e a possibilidade de o “anexo secreto” ser descoberto e serem mortos a tiros.

Fonte: Wikipédia


O Diário de Anne Frank conta-te a vida desta criança que soube o que foi viver em isolamento. Por isso deixamos hoje aqui a obra em banda desenhada (texto com supressões).

(Clicar para ler)





A Cigarra e a Formiga

Continuamos em tempos de quarentena, e o acesso à Biblioteca, impedido.
Na medida do possível, tentaremos deixar aqui o nosso contributo para quem quiser passar o tempo "à volta dos livros e das histórias".
Histórias podem contar-se de muitas maneiras: com palavras, com imagens, com palavras e imagens...
Hoje deixamos uma das muitas versões da fábula de Esopo, "A Cigarra e a Formiga", com um final um bocadinho diferente do original, com uma chamada de atenção: as lições de moral que as fábulas pretendem transmitir-nos, ficam sempre a cargo da consciência de cada um!

Mas antes...


"A Cigarra e a Formiga é uma das fábulas atribuídas a Esopo e recontada por Jean de La Fontaine em francês. 
Esopo conta a história de uma cigarra que canta durante o verão, enquanto as formigas trabalharam para acumular provisões em seu formigueiro. No inverno, desamparada, a cigarra faminta pede-lhes um pouco dos grãos que punham a secar; perguntada sobre o que a fizera durante todo o verão, responde que não tivera tempo para juntar comida pois "cantara melodiosamente", ao que as formigas respondem que se cantara no verão, que dançasse no inverno. 

A mesma história foi então recontada por Jean de La Fontaine, procurando atualizar as fábulas de Esopo e ainda criando as suas próprias; em sua versão ele acentua que a formiga consegue acumular porque "nunca empresta nada a ninguém".

A versão que vais ver recria uma moral diferente, em que a formiga, embora continue laboriosa e previdente, não consegue ser tão malvada a ponto de deixar que a cigarra morra de fome..."    

Fonte: Wikipédia


A extraordinária fábula "A cigarra e a formiga" de três autores ...
(Clica na imagem)



3 de abril de 2020

A criança e a vida


As portas da nossa Biblioteca estão fechadas. Mas esta janela para o mundo, que nos põe dentro da "aldeia global", proporciona-nos possibilidades quase infinitas de acedermos a imensas coisas. Livros, por exemplo!
E se é verdade que fisicamente não lhes podemos tocar, não é menos verdade que podemos continuar a ler, mesmo sem tirar o livro da prateleira.
Alguns de vocês já ouviram falar de Maria Rosa Colaço (abaixo, uma pequena biografia da autora).
Quem nunca leu esta obra maravilhosa, "A criança e a vida" (Texto com supressões) não deixe de aproveitar a oportunidade!

(Clicar para ler)
Filha de Manuel Jacinto Colaço Júnior e de Margarida Parreira, Maria Rosa Colaço fez o curso de Enfermagem em Lisboa, na Escola de Enfermagem do Instituto Português de Oncologia e frequentou a Escola do Magistério Primário, em Évora. Mas foi como jornalista e autora de contos e poemas, alguns dos quais musicados, que o seu nome se tornou conhecido.

Iniciou a sua actividade como enfermeira , e seguidamente como professora do ensino primário, em Moçambique e em Almada, onde residiu durante um longo período.

Defensora da importância da leitura no desenvolvimento e na educação das crianças, celebrizou-se com a publicação do livro "A Criança e a Vida".

Colaborou regularmente com vários jornais e foi assessora da RTP (Rádio e Televisão Portuguesa).

Defensora da liberdade e senhora com carácter forte, sempre atenta às modificações da sociedade e defensora de uma participação cívica activa.

Deixou-nos uma obra repartida entre a literatura infantil, a ficção, o teatro e os programas televisivos para crianças.

Colaborou também com diversos artistas plásticos nacionais e estrangeiros legendando as suas obras.

Faleceu a 13 de outubro de 2004 e está sepultada no cemitério do Torrão.

Foi-lhe atribuída a comenda da Ordem da Liberdade com Palma por agraciamento póstumo proposto pelo Presidente da República Dr. Jorge Sampaio.

2 de abril de 2020

Dia Internacional do Livro Infantil





Hoje, em todo o mundo, comemora-se o dia do nascimento do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, (autor de algumas das histórias para crianças mais lidas em todo o mundo) e, a partir de 1967, passou a ser designado por Dia Internacional do Livro Infantil, chamando-se a atenção para a importância da leitura e para o papel fundamental dos livros para a infância.

Esta data é celebrada por iniciativa do Conselho Internacional sobre Literatura para os Jovens (IBBY) e para comemorar o dia, o IBBY Internacional divulga um cartaz e uma mensagem. Este ano da responsabilidade da Eslovénia, e o tema é «Fome de palavras», aqui bem representado pela ilustração de André Letria, vencedor do Prémio Nacional de Ilustração em 2019.

Para comemoração deste dia, deixamos aqui uma sugestão de leitura.
(Clicar na imagem para ler)
                     

Dia Mundial da Consciencialização do Autismo


Estamos longe e perto, assim nos permitem as tecnologias de comunicação.
Contudo, as nossas atividades da Biblioteca foram abruptamente interrompidas, face às medidas preventivas de combate à doença do século: COVID-19.
Por essa razão, não poderemos concretizar as atividades programasdas, e, consequentemente, não as podemos divulgar.
Na medida das nossas possibilidades, procuraremos acompanhar a situação. 
E porque lá fora ainda há mundo,  fazemos questão de assinalar o Dia Mundial da Consciencialização do Autismo.




O Dia Mundial da Consciencialização do Autismo foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2007, e é mundialmente celebrado a 2 de abril.
A data é assinalada  pela iniciativa “Light it up Blue” (ilumine a azul ou acenda uma luz azul) do projeto Autism Speaks, cujo objetivo consiste em que, em todo o mundo, sejam iluminados, em anos "normais", a azul o maior número possível de museus, monumentos e edifícios públicos ou com valor relevante. 

O autismo é uma dificuldade do desenvolvimento infantil. A ONU estima de uma em cada 150 pessoas sofra desta condição.

Não existe uma cura, mas alguns métodos de intervenção psicopedagógica têm tido resultados positivos, em particular no controlo de comportamentos específicos, permitindo uma melhor adaptação das crianças e adultos à vida em sociedade.